Diretor de canais e programas para América Latina da Akamai dá panorama sobre estratégias e panoramas de proteção online no cenário das ameaças atuais
Não é novidade que a internet expandiu as possibilidades de negociação, o acesso a informações e a forma de comunicação entre as pessoas, tornando-se indispensável na estrutura do mundo atual. Todavia, essa evolução também abriu espaço para fraudes e crimes cibernéticos, oferecendo riscos aos que navegam pelo mundo virtual e que, muitas vezes, não percebem que as ameaças são reais, perigosas e estão muito perto de seus computadores e dispositivos móveis.
Segundo o estudo State of The Internet, o Brasil é uma das principais origens de ataques criminosos no mundo, ocupando a 8ª colocação em seu último ranking, referente ao segundo trimestre de 2014. O elevado número de ataques provenientes do Brasil é fruto da quantidade de computadores atingidos por um vírus ou malware, que passam a agir como “zumbis” e a ser manipulados por organizações criminosas ao redor do mundo. A colocação do Brasil no ranking mostra que grande quantidade de usuários não está devidamente protegida, seja através de antivirus, por não fazer update do sistema operacional ou, ainda, por responder a e-mails com dados pessoais. Com esse índice, chega a ser assustador pensar na quantidade de informações sigilosas “soltas” na internet, bem como o impacto que isso pode causar, por exemplo, no mundo dos negócios!
Pensando nisso, um bom exemplo é o mercado de e-commerce, que depende integralmente da internet para sobreviver e, no Brasil, faturou R$ 16 bilhões no primeiro semestre de 2014, com expectativa de chegar aos R$ 35 bilhões até o final do ano, de acordo com o 30° relatório WebShoppers, divulgado pela E-bit. Imagine esses sites de compra online desprotegidos e permitindo que a cada transação comercial as informações dos cartões bancários sejam roubadas!